Futebol Amador / MG

Garra e Amor à Camisa

6ª Copa Centenário de Futebol Amador - Edição de 2003

Belo Horizonte - Minas Gerais

O Maior Evento de Futebol Amador do Brasil

 

Univila surpreende na Copa Centenário e vence Cachoeirinha na primeira partida das semifinais: 2 x 0

O Univila Esporte Clube é a grande surpresa da Copa Centenário de Futebol Amador 2003. O clube deixou para trás grandes times, como o Oriente, que buscava o tricampeonato, e ontem à tarde saiu na frente nas semifinais ao vencer o Cachoeirinha por 2 a 0, gols de Clebinho e Ricardo, no campo do Casa Nunes, no bairro Milionários.

O jogo foi corrido, com os times criando chances de gol depois de dominarem o nervosismo de uma partida tão importante. O lateral Paulinho, do Cachoeirinha, cobrando falta, foi a grande arma do time, mas não teve sorte, pois a bola saiu para fora em duas ótimas chances que teve.

O Univila contou com Clebinho para tentar chegar ao gol, obrigando o goleiro Messias a ceder escanteio. O Cachoeirinha entrou em campo com muito empenho, mas tinha seus atacantes isolados na frentes, com forte marcação. As cobranças de faltas e os escanteios foram os principais momentos da equipe na primeira parte do jogo. Paulo, na melhor chance da equipe do Cachoeirinha no primeiro tempo, pela direita, recebeu a bola livre de marcação e acertou um forte chute. A bola ia entrando, quando surgiu Luxinho salvou praticamente debaixo do gol. O Cachoeirinha também reclamou um pênalti em seu centroavante Reginaldo, que se atrapalhou com o jogador Neguinho, do Univila, e caiu na área.

O Univila, com dificuldades em criar as jogadas na frente, dado o grande bloqueio do meio-campo do Cachoeirinha, conseguiu aproveitar um vacilo da defesa adversária, quando Farol virou o jogo, da direita para a esquerda, encontrando espaço para o meia Edu de Melo progredir e ir à linha de fundo, no espaço deixado pelo avanço do lateral Paulinho. Ele cruzou para Clebinho, que acertou o canto direito do goleiro Messias, abrindo o marcador, aos 25 minutos do primeiro tempo. A resposta do Cachoeirinha veio depois de uma forte pressão na área adversária, onde houve um bate-rebate, com a finalização de Reginaldo, que o goleiro Janair, em um lance de puro reflexo, desviou a bola para escanteio.

Aos 44 minutos do primeiro tempo, a defesa do Univila acionou o jogador Zinho, que ganhou de Paulo, na corrida, e tocou para fora, do lado esquerdo do goleiro, perdendo um gol feito. As duas equipes sentiam o peso da decisão e um gol perdido foi motivo de muita lamentação por parte da equipe do Barreiro.

No segundo tempo, já com o nervosismo contido, os times voltaram dispostos a definir o placar. O interesse do Cachoeirinha em chegar ao empate, ainda nos primeiros minutos, foi a tônica da etapa final. Houve uma mexida na equipe, com a entrada de Mijão, no meio-de-campo, com fôlego novo, ajudando a armar o ataque.

Posteriormente, vendo que para obter a mudança tática necessária, o técnico Márcio Pica-Fumo ainda promoveu a entrada de Mateus, mais aberto, pela direita do ataque, o que proporcionou uma pressão maior pelo setor, criando boas jogadas. Já tentando definir o marcador, o treinador do Cachoeirinha mexeu no time e colocou Mário Inhaúma, fazendo uma linha de três zagueiros.

As tentativas foram em vão, pois o time não tinha poder ofensivo de fato e não superou uma defesa apenas regular, embora contando com o goleiro Janair. Aos 39 minutos, Renato perdeu uma bola para o lateral Farol, que cruzou para Ricardo dominar e, com raro senso de oportunismo, mandar no canto direito do goleiro Messias. Assim, o Univila fechou o placar em 2 a 0, num jogo em que não repetiu as atuações anteriores, mas jogou o suficiente para sair na frente, nas semifinais do Módulo A da Copa Centenário 2003.

Equipes

Univila: Jonas; Farol, Luizinho, Gabriel e Chupão (Porcão); Lu, Cleibinho, Edu de Melo (Erivelto) e Neguinho; Lino (Ricardo e Léo. 

Técnico: Wendell Batista. Diretor: Pedro M. Dundé.

Cachoeirinha: Messias; Paulinho (Mateus), Rafinha, Nildão e Gabriel (Márcio); Renato, Wanderson, Piu e Paulo (Mijão); Mateus e Reginaldo. 

Técnico: Marcinho Pica-Fumo. Diretor: Emerson.

A delegada da Smes foi Valéria e o trio de árbitros foi formado por Vicente Honorato, auxiliado por Thiago Arantes e Pablo Almeida.  

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