Campo
do Cachoeirinha pega fogo em
jogo do Campeonato de Acesita
União
do Leste bate líder pelos
Juniores e provoca fúria da
torcida Mancha Vermelha
Fogo
foi provocado por fagulhas
de foguetes no bambuzal
Incidente
afastou torcida do alambrado
Pelos
Juniores, Cachoeirinha
pressionou, mas zaga do União
do Leste se portou bem
Para
Giuliano Costa, torcida
extrapola porque está
sedenta por título
O
campo do Cachoeirinha Esporte
Clube, no distrito de
Cachoeira do Vale,
literalmente pegou fogo no último
domingo, quando os donos da
casa receberam o União do
Leste, pela 5ª rodada do
Campeonato Acesitano de
Juniores.
Os
visitantes venceram por 1 a 0,
com gol do atacante Juninho,
aos 20min do primeiro tempo.
João Vitor tabelou com
Juninho e bateu. O goleiro
Luiz deu o rebote e Juninho
arrematou para o fundo das
redes.
Desde
o primeiro tempo, a Mancha
Vermelha, principal torcida
organizada do Cachoeirinha, além
de outras facções, soltaram
bombas e foguetes dentro do
campo. No segundo tempo, essa
ação provocou um fato lastimável.
Fagulhas
de foguetes atingiram o
bambuzal que fica à beira do
campo, às margens do rio
Piracicaba. Com as folhagens
secas, rapidamente o fogo se
alastrou, ganhando grandes
proporções. O campo ficou
completamente enfumaçado.
O
árbitro Lidiano Lana, que
atuou sem auxiliares, deu sequência
à partida. Não havia
policiamento no local. A PM só
chegou para a partida de
fundo, pelo Amador.
FICHA
TÉCNICA
CACHOEIRINHA:
Luiz; Bruninho, Marquinho
(Juceni) e Naldinho; Ceni,
Arthur, Soninho, Douguinho e
Luan (Guilherme); Juninho e
Charlinho.
Técnico:
Sérgio Gaspar.
UNIÃO
DO LESTE:
Maique; Esdras, Ramon (João
Neto), Erick e Barbosa; Macapá,
Mega, Vinicinho (Rayander) e
Danilo; João Vitor e Juninho
(Rayone).
Técnico:
Márcio Neiva.
Local:
Campo do Cachoeirinha Gol:
Juninho, aos 20min do 1º/T
(UNI) Árbitro:
Lidiano Lana
Presidente
atribui vandalismo a carência
O
presidente do Cachoeirinha,
Giuliano Costa, lamentou o incêndio
provocado pela torcida do
clube, mas tentou justificar
esse ato.
“A
torcida do Cachoeirinha é
carente de títulos. O amador
nunca foi campeão. Os
juniores só foram campões
uma vez, em 1992. Então, o
fogo é fruto da euforia e da
vontade de querer um título
para o distrito. Aí a torcida
acaba extrapolando”,
declarou Giuliano.
O
presidente alega que a pressão
sobre a diretoria e o elenco
é muito forte.
“A
torcida pressiona o adversário.
Ateia fogo, xinga, chora. Mas
nos pressionam também. Eles
ameaçam jogador. Vão à
minha casa me cobrar, me
xingam na rua. É uma cobrança
violenta”,
desabafa Giuliano Costa.