Fonte
- Jornal Diário da Tarde - BH
- MG
- Quarta-Feira - 13/09/2006
Árbitros
de Futebol Amadortransformam atividade
em programa familiar na
Barragem Santa Lúcia
Os
fins de semana dos árbitros
de futebol sempre são
reservados ao trabalho, um
extra além do serviço
durante a semana. Por isso,
muitos deles transformam a
atividade em um programa de
família, pelo menos na Copa
Liberdade da Barragem Santa Lúcia.
Filhos, namoradas, esposas
acompanham de perto o trabalho
dos árbitros ou assistentes.
Na maioria das vezes, apesar
de o objetivo ser o lazer, a
preocupação toma conta dos
parentes, pois sabem que o árbitro
é um alvo permanente dentro
de campo. Mas com o apito
final, tudo vira uma grande
comemoração.
Wellington de Souza Cândido
apita desde os 16 anos no
futebol amador, mas ainda não
é cursado pela Federação
Mineira de Futebol. Apesar da
pressão dos colegas
federados, Wellington é
considerado um dos melhores,
tanto que já está escalado
para apitar a final da Copa
Liberdade, no próximo
domingo. Estou muito feliz com
esta oportunidade, comemora.
“Estou
sempre acompanhado da namorada
(Sabrina), e de vez em quando
da minha mãe. Apitar uma
final de competição sempre
nos dá renome, e não me
preocupa tanto, porque nunca
tive problema em campo. Só
que elas (namorada e mãe)
ficam aflitas, isso é
verdade”, admite.
Já o árbitro federado
Marcelo Alves, que também
apitou jogos da Copa
Liberdade, está sempre
acompanhado das filhas,
Joquebete (8 anos) e Sofia
Rebeca (5).
“Como
durante a semana elas ficam
com a mãe, sobra para mim os
fins de semana. E sempre estou
ocupado no campo, mas elas
gostam muito, sempre se
divertem. Não vejo problema
em manter minhas filhas no
campo, pois o ambiente é bom.
E não importa a competição,
elas estão sempre comigo”.
Punição
solidária na Barragem
Simultaneamente
à disputa final da Copa
Liberdade, na Barragem Santa Lúcia,
acontece o Torneio Paralelo. A
disputa, que reúne equipes
que não entraram no Copa
Liberdade, organizada pela
associação de esportes
local, trocou a aplicação de
punições por cartões por
doação de alimentos. Assim,
para cada cartão amarelo, a
equipe fica obrigada a levar
na partida seguinte um quilo
de alimento não-perecível.
Para os cartões vermelhos, 1
quilo de arroz ou açúcar.
Torneio
Paralelo -
Barragem Santa Lúcia - 2ª
rodada