Futebol Amador de Minas Gerais

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Fonte - Jornal Diário da Tarde - BH - MG - Terça-Feira - 12/09/2006

Grande Bahia e H. Futebol Clube se enfrentam na final da Copa Liberdade na Barragem Santa Lúcia

A grande final da Copa Liberdade, domingo, será entre o Grande Bahia e o H. Futebol Clube. Os finalistas foram conhecidos na rodada dupla de domingo, no campo da Associação Santa Lúcia, no campo da Barragem Sana Lúcia. No jogo de fundo, o Grande Bahia precisava apenas do empate para garantir vaga e se beneficiou da vantagem, saindo com o placar de 0 x 0 de um confronto muito acirrado com o Olimpus. Já o H. Futebol Clube, na preliminar, confirmou seu favoritismo ao vencer o Gaviões por 2 a 0, gols de Crstian Gaguinho e Enilton.

O Grande Bahia entrou em campo determinado a vencer, apesar da vantagem. No primeiro tempo, pressionou e teve duas boas chances de gol, em cobrança de faltas. Mas o goleiro do Olimpus, Walter, trabalhou bem e impediu que o adversário ampliasse vantagem, dando segurança à sua equipe para tentar o resultado positivo.

E o time celeste também partiu para o ataque, pois só a vitória interessa. A zaga da Bahia teve que apelar para as faltas, mas o Olimpus não soube aproveitá-las.

No segundo tempo, o Olimpus voltou a campo com ritmo ainda melhor e manteve o sufoco na defesa do Bahia. Na melhor chance que teve para marcar, o atacante Jone furou a jogada, deperdiçando oportunidade incrível. O mais impressionante é que esse jogador, Jone, foi formado na categoria de base do América e estava jogando profissionalmente no Esporte Clube Colatina do Espírito Santo.

Terrão da Barragem não tira o brilho do profissional Jone 

Acostumado com o campo gramado, o atacante Jone é o profissional da equipe Grande Bahia. Com 22 anos, ele foi formado nas categorias de base do América, mas desde 2002 atua no futebol do Espírito Santo. Seu último clube foi o Colatina Esporte Clube, mas a má campanha da equipe, que perdeu o campeonato estadual para o Estrela do Norte, e a saudade da família, o fizeram voltar para Belo Horizonte.

Sem emprego (ele aguarda propostas), a solução é manter a forma jogando na várzea, com o convite da diretoria do Grande Bahia. Voltei para a minha cidade e não consegui encontrar um clube para jogar. Desde 2002 tenho passe livre, não pertenço a clube ou empresário, e resolvi dar um tempo com o futebol profissional. Durante a semana, consegui trabalho nas campanhas eleitorais que faço aqui mesmo no Santa Lúcia, e aproveito as folgas para jogar no amador. Estou muito contente e satisfeito em contribuir para que o Grande Bahia chegasse à final.

No entanto, os planos de voltar ao profissional podem mudar sua prioridade. Jogar aqui é mais cansativo, os times não contam com jogadores de bom preparo físico, jogamos sem posicionamento certo em campo e em campo de terra. Então posso sentir alguma dificuldade física ao voltar para o profissional. Mas não pretendo voltar para o Espírito Santo. Meus planos são para o interior paulista, que é a melhor vitrine.

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