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Falta
de preparação
adequada transforma os
atletas de fim de
semana em grupo de
risco
A
prática de esporte é
sempre recomendável
para a saúde. Esporte
é quase sinônimo de
vida saudável para
aqueles que buscam a
boa forma, uma boa
aparência e querem
prevenir doenças ou
como tratamento delas.
Mas o prazer ou lazer
com o esporte pode
sair muito caro para
os menos avisados.
Iniciar uma atividade
esportiva requer,
antes de tudo, uma
visita ao médico. Os
riscos de ser um
atleta de fim de
semana, brincar em um
campo de futebol, como
todo brasileiro gosta;
jogar uma partida de
vôlei, squash, tênis
ou malhar durante
horas na academia
estão presentes para
qualquer pessoa. A
preocupação com o
bem estar deve
começar com um check
up clínico, para se
obter um bom resultado e
evitar problemas.
O
esportista amador
requer tratamento
especial quanto à
prática do esporte.
Parece ser fácil, mas
há perigos que dever
ser observados. Por
exemplo, ficar 90
minutos debaixo de um
sol, correndo atrás
de uma bola com mais
21 atletas
acompanhando tudo. E,
depois, a cerveja e o
churrasquinho para
“repor” as
energias. Quem sabe o
corpo está passando
por maus momentos
quando o atleta amador
acredita estar fazendo
bem ? A pessoa que tem
esta prática somente
em um dia da semana
deve preparar o corpo
para este momento de
sobrecarga.
A
questão, de acordo
com a fisiatra e
presidente da
Sociedade Brasileira
de Medicina Física e
Reabilitação
(Regional Minas
Gerais), Ana Paula
Coutinho Fonseca, é o
equilíbrio corporal.
Especialista em
medicina esportiva,
Ana Paula chama a
atenção para a
harmonia entre os
órgãos vitais que
serão sobrecarregados
nos momentos da
prática esportiva. “A
gente não deve ficar
preocupada com o
exercício em si, mas
com a maneira que
está sendo praticado.
Há um mito de que
jogar futebol pode
trazer problemas no
joelho, o que na é
mentira, mas também
pode ser um risco para o
coração.
E se ele (coração)
não está bem, o
resto do corpo também
não aguentará a carga”,
alerta
a fisiatra.
Sobrecarga
no Coração aumenta o
perigo
Ana
Paula não pretende
causar pânico. Mas
há
a preocupação com o
alto nível de
prática esportiva sem
preparo correto. “A
proposta é que o
esporte é bom para a
saúde. Mas tem que
ter o cuidado de ser
bem feito. Não quero
de maneira alguma
inibir a prática do
esporte, porque, em
1,5 milhão de
pessoas, para sete
doenças existentes
nessas pessoas, a
prática do esporte é
uma prevenção. Com o
verão, há o assédio
ao esporte e este é o
risco: o modismo. O
exercício em pequenas
fases é que traz
problemas”.
A
médica explicou que o
corpo se prepara para
atuar em qualquer
ocasião. O esporte
requer certos
desgastes que devem
ser previstos. Se
praticado
incorretamente e por
pouco tempo, pode
desencadear doenças. “O
corpo da gente não é
somente osso, disco e
nervo. A sobrecarga do
esporte atinge
principalmente estas
partes, mas atenção
também dever ser dada
a outras partes como o
coração e o cérebro.
Tudo por causa da
oxigenação. As
pessoas pensam: nossa,
não tenho dor, então
sou saudável ao fazer
exercício. Mas pode
estar enganada”,
alerta.
De
acordo com a
especialista, estar
saudável é uma questão
de tempo. “A
pessoa pratica o
esporte pensando estar
saudável. Mas ela não
tem condições de ver
e fazer esta avaliação.
Então, ao iniciar o
esporte, pode estar,
na verdade, trazendo o
problema à tona.
Estar se sentindo bem
não significa estar
saudável. É preciso
teruma avaliação
se a pessoa quer começar
a praticar esporte”.
Biologicamente,
Ana Paula alertou
sobre o coração. A
partir do bem estar do
coração, o restante
do corpo também estará
em boas mãos. “Foi
com eu falei. A
harmonia dos órgãos
tem que existir. Para
cada tipo de esporte,
há uma carga no coração
a ser requisitada. Nos
exercícios como a
malhação, em que se
usa muito peso, mas
pouco tempo, o uso do
oxigênio vem do próprio
músculo, e o coração
tem um ritmo menor. Já
no futebol, correr 90
minutos em um campo,
após 10 minutos de
corrida, o coração dá
aquela acelerada para
bombear sangue e levar
oxigênio para os músculos.
Então, se o coração
não está bem, o
perigo começa aí”.
Ana
Paula contou que a má
oxigenação muscular
e a sobrecarga sem
preparo podem trazer
doenças
cardiovasculares, além
das conhecidas dores
musculares, lesões ósseas
e nos nervos. “A
eficiência do esporte
está interligado com
o sistema
cardiorespiratório e
neurológico, com o
esqueleto muscular. O
bom funcionamento do
corpo para a prática
do esporte tem que vir
desta harmonia”.
Histórico
Familiar pode ser
determinante
A
cidade de Sete Lagoas
foi local de um
inusitado acidente
esportivo há pouco
tempo. O presidente do
Democrata, Geraldo
Lima, conhecido com
“Bulosa”, morreu
durante uma partida de
futebol. E não foi o
primeiro. De acordo
com seu primo e
diretor do clube, Luís
Vieira, Bulosa tinha o
hábito de jogar uma
pelada aos sábados e
domingos. Sua paixão
era tanta que, no dia
em que morreu jogando
bola, tinha voltado de
uma viagem com antecedência
para praticar o
futebol. “Ele
tinha uma vida saudável.
Não fumava, não
bebia e pratica
esportes regularmente.
Mas a família tinha
histórico de doença
cardíaca. 75 dias
antes dele morrer, ele
havia perdido um irmão
por doença do coração”.
De
acordo com Luís
Vieira, Bulosa
visitava o médico
regularmente e
praticava na apenas o
futebol, mas também
natação, por indicação
do médico da família.
Mas o inevitável
aconteceu de surpresa.
“Ele
foi jogar e caiu
morto. Foi socorrido
na hora, mas não
conseguiram
reanima-lo. Um outro
irmão dele também já
tinha sofrido enfarto
em campo, mas
sobreviveu. Com o
Bulosa, não teve
jeito. Foi muito rápido.
Mas o problema foi o
horário que ele foi
jogar futebol: às
11:30 da manhã,
debaixo de um sol
muito forte com todo o
calor que estava
fazendo. Ele tinha 59
anos e não deu
conta”.
De
acordo com Ana Paula,
o horário de se
praticar esporte é
outra preocupação. “Não
existe uma hora melhor
para a prática do
esporte. Isso é o
corpo de cada um que
determina. Se a pessoa
se sente mais acordada
de manhã, é o melhor
horário. Se é a
noite, tem que
praticar quando o
corpo agüentar. O
problema do Bulosa
pode ter sido este. Não
estar preparado para
jogar neste horário e
com muito calor. Toda
a atenção deve ser
redobrada, cada
detalhe deve ser
conhecido para se ter
uma vida esportiva
saudável, sem
danos”.
Fique
Ligado
Oito
fatores que podem
provocar o Infarto
Existem
oito fatores de risco
para sofre um infarto.
Se a pessoa tem pelo
menos dois fatores,
deve procurar o médico
para fazer uma avaliação
sobre a prática do
esporte, que poderá
expor algum problema.
Estresse
Vida
sedentária
Colesterol
alto
Ser
do sexo
masculino
Histórico
Familiar de
angina ou
infarto
Pressão
alta
Diabetes
Tabagismo
Como
saber se você está
apto para praticar
esporte ?
Algumas
situações que dever
ser observadas:
Alteração
de postura
Dor
local (saber a
causa)
Ter
doenças metabólicas,
articulares e
múltiplas
Quem
dever ser avaliado
antes da prática
esportiva.
Saber
a finalidade
(se é para
tratamento ou
prevenção de
alguma doença
ou por prazer)
Atenção
para a diferença
de estar saudável
ou ser saudável
(Ter
conhecimento
se porta
alguma doença)
Doenças
que são tratadas ou
prevenidas com o
esporte
Doença
cardiovascular
Câncer
AVC
(Acidente
Vascular
Cerebral)
Hipertensão
Enfisema
Diabetes
Osteoporose
Obesidade
e Depressão
Se
você já pratica
esporte sem
acompanhamento médico,
atenção para algumas
sugestões de o fazer
bem
Dieta
saudável
Alteração
de postura
Observar
o quadro de
dores
musculares
Evitar
estresse
Sinais
de risco durante o
exercício (para
de fazer
imediatamente)