Organização
aperta o cerco contra os "gatos"
Inicialmente, o Torneio Rola Bola era direcionado apenas à
categoria adulta do Futebol Amador. Mas com o passar do tempo,
a meninada começou a conquistar seu lugar em campo. Mas com
elas, alguns problemas apareceram. Por ser conhecida por sua
democracia, abrangendo equipes que não são filiadas ao DFAC,
o desafio do "gato" (jogador com idade adulterada)
também chegou a atrapalhar o andamento do evento. Sérgio
Pires lembrou que, no ano passado, teve dificuldades para
enfrentar este desafio. Mas encontrou a solução para
controlar este ano.
"O
único requisito que temos na nossa ficha de inscrição é o
nome das crianças e o ano que nasceu, confirmados por seu
registro e pela identidade. Nós temos esta exigência porque
em primeiro lugar, queremos forçar a cidadania na garotada,
porque isso é importante. Então, elas tem que apresentar a
carteira de identidade. Mas, no ano passado, quando abrimos
para o juvenil, pedíamos apenas a certidão de nascimento. E
isso gerou problemas, porque facilitou para aqueles que
traziam gatos para jogar. Um atleta de 18 anos fingia ter 15 e
entrava em campo. Esta foi uma experiência ruim e vamos
consertar".
A
receptividade das equipes também teve quer ser mudada. Neste
ano, por exemplo, a abertura não contou apenas com o primeiro
jogo, mas também com um belo desfilei e festa para as crianças.
"Todas as equipes tiveram uma ótima recepção.
Esperamos manter isso nos jogos. Queremos lisura e respeito
com o torneio e dar oportunidades para essas equipes que não
participavam das competições oficiais. Na festa de sábado,
nos lembramos das crianças, levamos cachorro-quente e sucos e
todos se divertiram muito, até os mais grandinhos do
juvenil", observou Sérgio Pires.
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