Wilson
da Silva Piazza,
meio-campo, nasceu em Ribeirão
das
Neves (Minas Gerais),
em 25 de fevereiro de
1943 e
curiosamente começou
a carreira como
atacante, atuando no
time da Flex Solas no
campeonato classista
de 1960. Como
profissional, começou
no Renascença, onde
jogou até 1963. Em
1964 foi contratado
pelo Cruzeiro, onde se
consagrou como
meio-campo de marcação.
Fez 39 gols com a
camisa do
Cruzeiro.Mesmo
improvisado na zaga,
foi destaque na Seleção
Brasileira Tricampeã Mundial de 70, no México.
Teve
uma carreira repleta
de glórias e de
conquistas
espetaculares pelo
Cruzeiro e também na Seleção
Brasileira.Poucos
jogadores do Cruzeiro
foram tão discutidos - e
tão eficientes - como
Wilson Piazza.
Contratado em 1963
para armar o grande
time que estava sendo
preparado para
conquistar o Mineirão
depois de sua inauguração,
ele talvez tenha sido
a escolha mais feliz
do ex presidente Felício
Brandi. Piazza entrou
como uma luva no time.
Lutador e dono de uma
incrível visão de jogo, ele sempre se
sacrificava para que o
Cruzeiro alcançasse
uma vitória
importante. "Levo
uma bola debaixo das
pernas, se isso servir
para um companheiro
ganhar a jogada mais
atrás",
explicava ele.
Humilde,
Piazza nunca se
preocupou em ser o
melhor em campo-e
quase sempre era, pelo
menos para o técnico
e os jogadores.
Não
fazia jogadas de
efeito, mas estava
sempre onde a bola ia
cair. Tentar
driblá-lo era um
fracasso garantido
para os atacantes. Sua
importância foi tão grande como a de
Tostão para a conquista da Taça
Brasil e o
Pentacampeonato
Mineiro. E mais ainda
para ganhar a Taça
Libertadores da América,
em 1976, quando o
Cruzeiro já não tinha
Tostão.
Parou
de jogar em 1979 por
causa de uma sinfisite
púbica, mas até hoje
a torcida lembra dele
como o maior volante
que vestiu a camisa
azul em todos os
tempos.