Clube
Recreativo Beira Rio luta na Justiça para não perder campo
A
diretoria do Clube Recreativo Beira Rio (CRBR) está em
disputa na Justiça pelo direito de usucapião do terreno onde
está localizado o seu campo. A área é utilizada desde 20 de
setembro de 1977. O clube ganhou a causa em primeira instância,
mas o proprietário do terreno, Paulo Roberto Naves, recorreu
e recuperou a área em segunda instância, no ano passado. A ação
terá novo julgamento e os dirigentes do CRBR acreditam na
chance de vencer.
A
área fica no bairro Serra Verde, onde o Clube Recreativo
Beira Rio disputa todas as categorias do DFAC, além da maior
competição da capital (Copa Centenário). A defesa da
agremiação esportiva baseia-se no fundamento de que a perda
da posse do campo irá determinar um grave prejuízo para a
população local. A área é o último local de lazer dos
moradores da região e o clube não pode ficar sem campo para
jogar futebol, segundo seus diretores.
Desde
a fundação do Beira Rio, a área de 18 mil metros é
preservada, evitando-se a invasão. Os diretores afirmam que
se o local deixar de ser um campo de futebol, na certa será
invadido.
O
vereador Wadson Lima apoia a diretoria do CRBR e indicou o
advogado Geraldo Edilberto Fernandes, da Defensoria Pública,
para preparar a defesa depois da derrota em segunda instância.
Diretoria
A
união da diretoria do Beira Rio tem ajudado o time a
enfrentar este caso judicial, e seu presidente Nicomedes
Vieira, o Paraíba, o vice-presidente Laurindo França, além
dos diretores Júlio César Brito, Alexandre e Karine Monteiro
Moura e o presidente do Conselho, José Belo Siqueira, lutam
por não permitir na Justiça que o terreno com tão boa
utilidade pública seja desviado de sua função social para a
prática dos desportos das suas várias escolinhas de futebol.
|