Regional
da Liga de Caratinga: pouco
futebol e tumulto na rodada
O
tempo carrancudo e chuvoso
parece ter influenciado os
times dentro de campo pela 8ª
rodada do Campeonato Regional
da Liga Caratinguense de
Desportos. Apesar de nenhuma
partida ter terminado sem
gols, a qualidade do futebol
deixou a desejar. Em alguns
momentos, foi até mesmo
substituído por bate boca e
confusão.
No
córrego da Pampulha, A. A.
Barbarense e União Rodoviário
ficaram no empate em 1 a 1. O
time de Santa Bárbara somou
seu primeiro ponto na competição
e viu reduzidas suas chances
de classificação. Para o
Rodoviário, o empate foi
melhor.
No
estádio do Carmo, o Esplanada
finalmente fez as pazes com a
vitória. Depois de seis
derrotas consecutivas, o Verdão
recebeu o Caparaó de Santa
Rita de Minas e venceu por 2 a
1. Com o resultado, o time
alviverde ainda sonha em se
classificar a próxima fase
apesar da campanha muito ruim.
Em
Bom Jesus do Galho, a Associação
de Bom Jesus recebeu o Santa
Cruz para o que prometia ser
um grande jogo; enquanto a
bola rolou até foi uma boa
partida. Porém, aos vinte e
cinco minutos do segundo
tempo, quando o presidente e técnico
da ASBJ, entrou em campo para
reclamar de um lance, o que se
viu depois foram agressões
verbais que evoluíram para físicas,
inclusive se espalhado por
entre as duas torcidas que
atiraram pedras, chinelos e
sapatos no gramado. A partida
foi encerrada com o placar em
1 a 1.
Limoeiro
2 x 0 Primavera
No
estádio Dr. Maninho, a
expectativa era também de um
grande jogo, a exemplo do que
já havia acontecido no
primeiro turno quando
empataram em 0 a 0. Porém, as
coisas começaram a se
complicar antes mesmo da bola
rolar. A equipe de Piedade de
Caratinga atrasou muito para
chegar ao estádio; a explicação
é que o presidente Renato
Peixe não havia chegado com
os uniformes e com alguns
jogadores. O trio de
arbitragem aguardou o tempo
limite de tolerância de vinte
minutos. Depois passou aos
dirigentes do Limoeiro a decisão
de estender o prazo. Afinal,
mais de 40 minutos já haviam
se passado. Ao chegar com
quase uma hora de atraso, o
presidente do Primavera
limitou-se a dizer que se
atrasou e pronto; perguntado
sobre as regras da competição,
disse ao repórter Josué da
Silveira que “regras
a gente passa por cima”.
Com
a bola rolando, o que se viu
foi o Limão Doido mais bem
organizado e querendo jogo. Do
lado do Primavera, com as ausências
de jogadores importantes,
inclusive do goleiro, o time
tentava se defender e segurar
o jogo; o time estava
totalmente desfalcado de seus
titulares.
Mesmo
assim, no bate e rebate dentro
da área, Rominho aproveitou e
bateu rasteiro à queima
roupa, o goleiro improvisado
Luan nada pôde fazer. Não
satisfeito, o Limoeiro
continuou em busca de mais um
gol. Em uma linda cobrança de
falta do bico da área, o meia
Gil colocou no ângulo
superior esquerdo do arqueiro
Luan, que outra vez apenas
olhou a bola balançar as
redes. Com um prenúncio de
uma goleada, o banco do time
de Piedade orientou seu
goleiro a cair e parar o jogo
até o titular chegar.
Com
o jogo parado o banco do Limão
Doido queria o recomeço do
jogo, enquanto o do Primavera
queria que a partida ficasse
paralisada. Houve bate boca e
agressões verbais de ambos. O
presidente Renato Peixe foi
retirado da área técnica e
teve que assistir ao restante
do jogo das arquibancadas.
No
segundo tempo, o goleiro
titular entrou no lugar de
Luan e deu mais confiança ao
time. Já o Limoeiro
administrou bem a segunda
etapa e segurou o placar de 2
a 0 até o final.
Primavera:
Luan (Marquinho), Acácio,
Leandro, Alan, Horácio,
Adilson, Heleno (Márcio),
Wallace, Eron, Elias
(Romilson), Rosinha (Flávio).
Técnico:
Edinho Lobão
Arbitragem:
apesar do jogo truncado,
catimbado e em certos
momentos, tumultuado, Adão
Carlos o árbitro central, e
seus auxiliares, Fernando
Paula e Sebastião Neto,
souberam conduzir a partida até
o final.