Semifinais
da Série
A
envolvem times tradicionais e
emergentes
Renascença
e Vernópolis, que buscam as
primeiras glórias na competição,
encaram, respectivamente, os
papa-títulos Sete de Setembro
e Industrial
O
Renascença quer
chegar à final e buscar
título inédito
As
quatro equipes que disputam os
jogos da semifinal do
Campeonato de Futebol Amador
de Betim Série A no dia 10 de
outubro têm caminhos
distintos na história da
competição. Industrial e
Sete de Setembro conquistaram
vários títulos, enquanto
Renascença e Vernópolis,
clubes mais novos, ainda
buscam uma conquista na divisão
mais importante do futebol de
Betim.
O
Industrial, que levantou a taça
pela última vez em 2007 e tem
dezenas de conquistas
municipais, encara o emergente
Vernópolis, que nunca venceu
a competição, mas que chegou
à final no ano passado,
quando foi derrotado pelo
Minas por 3 a 1.
Para
o presidente do Industrial,
Valdson Paixão, o Aritana, não
existe mais essa história de
que camisa ganha jogo.
"O
Vernópolis é um time
perigoso e merece nosso
respeito. Temos mais
conquistas, mas o adversário
vem mostrando muita força nos
últimos anos. Avalio que a
chance de cada um de chegar à
decisão é de 50%. Não
teremos o volante Ailton, que
foi expulso no jogo das
quartas de final contra o Grêmio
1º de Maio, mesmo assim,
vamos entrar firmes nessa
semifinal, pois também vale
uma vaga para a tradicional
Copa Itatiaia",
diz Aritana.
Segundo
o técnico do Vernópolis, José
Geraldo Guilherme, que está
à frente do time há oito
anos, o Industrial tem mais
equipe e é o favorito.
"Vamos
na humildade. O Industrial é
um clube com mais de 80 anos
de história e merece
respeito. Nosso ponto forte é
a torcida de Vianópolis, que
acompanha o time onde ele
jogar. Temos dois bons
atacantes, o Guilherme e o
Tiaguinho, mas confiamos na
força do conjunto para
conseguir o nosso
objetivo",
revela.
A
mesma situação é verificada
no outro duelo, entre Sete de
Setembro e Renascença.
Fundado em 1947, o Sete tem três
títulos da Série
A,
o último conquistado em 2003,
e várias copas locais.
De
acordo como diretor de futebol
do Sete, Jorge Resende, o
Renascença tem atualmente uma
condição financeira melhor.
"Fizemos
uma experiência com atletas
oriundos do futsal que tem
dado bons resultados até o
momento. Dos 11 titulares,
sete vieram de equipes de
ponta do futsal de Betim.
Nesse duelo com o time do
Citrolândia, temos a vantagem
de conhecê-los mais do que
eles em relação ao nosso
time. Acho que é o confronto
também entre juventude e
experiência, pois o Renascença
tem jogadores como o Nivaldo,
que recentemente esteve
atuando no futebol
profissional pelo Guarani de
Divinópolis, o Buchecha, e o
espetacular atacante Vandinho,
que a cada ano parece aperfeiçoar
ainda mais o seu faro de
gol",
avalia.
Para
o técnico do Renascença,
Edmar Fernandes, sua equipe
está mais equilibrada neste
ano.
"Estamos
conscientes de nossa
capacidade e vamos em busca de
nossos objetivos, que são
garantir primeiro uma vaga na
final, para participar da Copa
Itatiaia, e depois lutar pelo
título inédito para o nosso
time",
conclui.