Super Regional da Liga de Caratinga:
Começou o mata-mata das quartas
Promessas, Bairro das
Graças e Juca Antônio saem na
frente. América de Santa Efigênia e
Esplanada ficam no empate
Com o término da fase
de grupos do
Super Campeonato Regional 2018,
todas as expectativas foram
direcionadas para a fase de
mata-mata.
O primeiro final de
semana de novembro foi de fortes
emoções para os jogos de ida das
quartas de finais do certame.
Em Santa
Bárbara do Leste, o
Promessas
fez valer o mando de casa e venceu o
Santo Antônio
por 2 a
0. No próximo domingo joga
por um empate para avançar para as
semifinais. Já o
Santo Antônio
precisa vencer por qualquer
placar pra forçar a decisão por
pênaltis.
No estádio Dr. Maninho, o
Fluminense do
Sal recebeu o
Bairro das
Graças e perdeu por
1 a 0.
Com este resultado, no próximo
confronto o “burro do sal” precisa
vencer também por qualquer resultado
para decidir a vaga nas cobranças da
marca penal.
Em Santa
Efigênia, num jogo muito
truncado e disputado, o
América
recebeu o
Esplanada. O empate em
1 a 1, deixa tudo em aberto
para o jogo da volta na “Grota”.
Novo empate leva a decisão também
para a decisão por pênaltis. Porém,
quem vencer no tempo normal garante
vaga entre os semifinalistas.
JUCA ANTÔNIO
1 X 0
SANTA CRUZ
O
estádio Cel. Galdino Pires, em Santa
Rita de Minas, foi palco do primeiro
encontro entre
Juca Antônio e Santa Cruz. Em
baixo de um sol bastante forte, o
jogo começou com as duas equipes
marcando forte e procurando não dar
espaços ao adversário. O jogo foi
marcado pelo equilíbrio no primeiro
tempo, com poucas chances de gols
para ambos. Parte do banco do
Tricolor da Santa Cruz, entrou no
gramado no intervalo para reclamar
com o árbitro Anderson Bals sobre a
não marcação de um pênalti. A
reclamação era que a bola bateu na
mão do zagueiro do Juca Antônio no
cruzamento e ele mandou o jogo
seguir. Presidente e técnico do
Santa foram pra cima do árbitro
reclamando muito. O clima esquentou
ainda mais para o segundo tempo.
A
etapa complementar não começou muito
diferente do primeiro tempo. Sem
mexidas, os times voltaram com a
mesma pegada e cometendo muitas
faltas. Os dois treinadores então
começaram a fazer alterações em
busca do gol. Porém, quem levou a
melhor foi o técnico Tarciso do Juca
Antônio, ele trocou o camisa 08
César pelo 06 Pezinho, aos 36 do
segundo tempo, o camisa meia-dúzia
recebeu na entrada da área, se
aproveitou do mal posicionamento da
defesa do Gorila, passou pelo
zagueiro e bateu rasteiro na saída
do goleiro William. Com a vantagem
no placar, os donos da casa recuaram
e tentaram sair nos contra ataques,
o Santa Cruz por sua vez se atirou
ao ataque. Porém, faltou pontaria
nas oportunidades criadas. Ao apito
final do árbitro, novamente o
presidente do Santa Cruz Ronaldo
Cascão precisou ser contido ao
partir pra cima da arbitragem.
Jogadores e comissão técnica do
Gorila saíram reclamando muito do
trio que atuou na derrota por 1 a 0
para o Juca Antônio. Domingo que
vem, o time de Santa Rita joga por
um empate; ao Santa Cruz só a
vitória interessa para tentar a vaga
nas cobranças de pênaltis.
Ficha Técnica
Juca Antônio:
Neneca, Gilmar, Kim, Lucão,
Ratinho, Otávio, Vilela, César
(Pezinho), Nasley (Carioca), Mateus
(Memé), Samuel (Carlinhos).
Técnico:
Tarciso.
Santa Cruz:
William, Marco Aurélio, Raí, Wilson,
Cássio (Xandinho), Lucas (Caique),
Rominho (Cirilo), Rogerinho
(Danilo), Canibal, Juliano
(Joãozinho), Hercules (Caeca).
Técnico:
Dedel.
Arbitragem:
Anderson Bals foi o central,
auxiliado por Hermes Souza e
Deivison Duarte. Num jogo muito
pegado, truncado e com muitas
jogadas faltosas, o árbitro teve
atuação insegura e confusa.
Invertendo algumas faltas, “picando”
muito o jogo, e conversando demais.
As duas equipes e principalmente os
bancos perceberam a insegurança do
árbitro, e resolveram que poderiam
“apitar” a partida também. Sobre as
reclamações do Santa Cruz, era uma
jogada muita mais do auxiliar que do
central. Afinal, este estava com a
visão prejudicada pela quantidade de
jogadores envolvidos no lance.
Entretanto, nada justifica a
tentativa de agressão.