www.futebolamadordeminas.com

Prestação de Serviços Gratuitos ao Futebol Amador de Minas Gerais

E-mail: futebolamadordeminas@gmail.com

 
       
             
  Fonte: www.diariodecaratinga.com.br - Rogério Silva

Super Regional da Liga de Caratinga: Começou o mata-mata das quartas

Promessas, Bairro das Graças e Juca Antônio saem na frente. América de Santa Efigênia e Esplanada ficam no empate

Com o término da fase de grupos do Super Campeonato Regional 2018, todas as expectativas foram direcionadas para a fase de mata-mata.

O primeiro final de semana de novembro foi de fortes emoções para os jogos de ida das quartas de finais do certame.

Em Santa Bárbara do Leste, o Promessas fez valer o mando de casa e venceu o Santo Antônio por 2 a 0. No próximo domingo joga por um empate para avançar para as semifinais. Já o Santo Antônio precisa vencer por qualquer placar pra forçar a decisão por pênaltis.

No estádio Dr. Maninho, o Fluminense do Sal recebeu o Bairro das Graças e perdeu por 1 a 0. Com este resultado, no próximo confronto o “burro do sal” precisa vencer também por qualquer resultado para decidir a vaga nas cobranças da marca penal.

Em Santa Efigênia, num jogo muito truncado e disputado, o América recebeu o Esplanada. O empate em 1 a 1, deixa tudo em aberto para o jogo da volta na “Grota”. Novo empate leva a decisão também para a decisão por pênaltis. Porém, quem vencer no tempo normal garante vaga entre os semifinalistas.

JUCA ANTÔNIO 1 X 0 SANTA CRUZ

O estádio Cel. Galdino Pires, em Santa Rita de Minas, foi palco do primeiro encontro entre Juca Antônio e Santa Cruz. Em baixo de um sol bastante forte, o jogo começou com as duas equipes marcando forte e procurando não dar espaços ao adversário. O jogo foi marcado pelo equilíbrio no primeiro tempo, com poucas chances de gols para ambos. Parte do banco do Tricolor da Santa Cruz, entrou no gramado no intervalo para reclamar com o árbitro Anderson Bals sobre a não marcação de um pênalti. A reclamação era que a bola bateu na mão do zagueiro do Juca Antônio no cruzamento e ele mandou o jogo seguir. Presidente e técnico do Santa foram pra cima do árbitro reclamando muito. O clima esquentou ainda mais para o segundo tempo.

A etapa complementar não começou muito diferente do primeiro tempo. Sem mexidas, os times voltaram com a mesma pegada e cometendo muitas faltas. Os dois treinadores então começaram a fazer alterações em busca do gol. Porém, quem levou a melhor foi o técnico Tarciso do Juca Antônio, ele trocou o camisa 08 César pelo 06 Pezinho, aos 36 do segundo tempo, o camisa meia-dúzia recebeu na entrada da área, se aproveitou do mal posicionamento da defesa do Gorila, passou pelo zagueiro e bateu rasteiro na saída do goleiro William. Com a vantagem no placar, os donos da casa recuaram e tentaram sair nos contra ataques, o Santa Cruz por sua vez se atirou ao ataque. Porém, faltou pontaria nas oportunidades criadas. Ao apito final do árbitro, novamente o presidente do Santa Cruz Ronaldo Cascão precisou ser contido ao partir pra cima da arbitragem. Jogadores e comissão técnica do Gorila saíram reclamando muito do trio que atuou na derrota por 1 a 0 para o Juca Antônio. Domingo que vem, o time de Santa Rita joga por um empate; ao Santa Cruz só a vitória interessa para tentar a vaga nas cobranças de pênaltis.

Ficha Técnica

Juca Antônio: Neneca, Gilmar, Kim, Lucão, Ratinho, Otávio, Vilela, César (Pezinho), Nasley (Carioca), Mateus (Memé), Samuel (Carlinhos).

Técnico: Tarciso.

Santa Cruz: William, Marco Aurélio, Raí, Wilson, Cássio (Xandinho), Lucas (Caique), Rominho (Cirilo), Rogerinho (Danilo), Canibal, Juliano (Joãozinho), Hercules (Caeca).

Técnico: Dedel.

Arbitragem: Anderson Bals foi o central, auxiliado por Hermes Souza e Deivison Duarte. Num jogo muito pegado, truncado e com muitas jogadas faltosas, o árbitro teve atuação insegura e confusa. Invertendo algumas faltas, “picando” muito o jogo, e conversando demais. As duas equipes e principalmente os bancos perceberam a insegurança do árbitro, e resolveram que poderiam “apitar” a partida também. Sobre as reclamações do Santa Cruz, era uma jogada muita mais do auxiliar que do central. Afinal, este estava com a visão prejudicada pela quantidade de jogadores envolvidos no lance. Entretanto, nada justifica a tentativa de agressão.