Gorila
sai na frente na decisão do
Campeonato Regional da Liga de
Caratinga
Santa
Cruz vence ASBJ e joga pelo
empate no próximo domingo (27/11)
BOM
JESUS DO GALHO
– Domingo
(20/11)
de fortes emoções em Bom
Jesus do Galho para a primeira
partida da decisão do
Regional 2016 da Liga
Caratinguense de Desportos
(LCD). O estádio Mário Tristão
ficou lotado para o primeiro
jogo da final entre ASBJ e
Santa Cruz. As duas torcidas
marcaram presença enchendo as
arquibancadas e alambrados.
Torcedores se espremiam para
encontrar o melhor lugar. As
duas equipes, que estrearam no
certame se enfrentando em
Santa Rita no estádio Cel.
Galdino Pires no dia 7 de
agosto e empataram em zero a
zero, fizeram caminhos
distintos até a grande final.
A Associação de Bom Jesus
eliminou nas quartas o vizinho
Bonja Jr e o forte time do
Limoeiro na semifinal. O Santa
Cruz eliminou o bom time do 1º
de Maio nas quartas e o fortíssimo
Esplanada na semifinal.
ASBJ
2 x 3 SANTA CRUZ
O
Gorila foi pra campo esperando
uma grande pressão inicial
por parte dos donos da casa.
Assim, a estratégia do técnico
João seria apostar nos
contra-ataques com o rápido
Caeca. Porém, a equipe do
Lobo começou errando muitos
passes e não conseguiu fazer
a pressão tão esperada. O
Santa por sua vez, foi
gostando do jogo e se sentindo
cada vez mais à vontade. Aos
28 minutos do primeiro tempo
uma bola cruzada na área do
Lobo, o goleiro Goiaba saiu e
não segurou, a bola sobrou
limpa para o camisa 08 Gino
empurrar para o gol e fazer 1
a 0
para o Santa Cruz. O arqueiro
do Lobo saiu reclamando
dizendo que não segurou
porque sofreu falta que o árbitro
Aguinaldo Garcia não marcou.
Depois
de sofrer o gol, a ASBJ se
atirou ainda mais ao ataque e
tentou fazer a pressão que
todos esperavam. Aos 38
minutos deu certo. A defesa do
Santa errou na marcação, o
tricolor de Bom Jesus fez
linha de passe dentro da área
até chegar na cabeça de Parrão
que não perdoou e deslocou o
goleiro Ricardo Baiano. A
torcida do Lobo foi a loucura
com o gol de empate. O
primeiro tempo terminou com
igualdade no placar.
Na
volta do intervalo, o técnico
Fabrício Tristão trocou
Daniel Louzada por Tafarel. E
na sequencia tirou o
artilheiro Kaká que não
estava bem no jogo e colocou o
camisa 09 Juninho, um dos
grandes ídolos locais. Aos 18
minutos Parrão sofreu falta
do lado esquerdo do ataque. O
lateral direito Gutierrez
bateu muito bem na bola que
ainda tocou na barreira e
encobriu o goleiro Baiano que
nada pode fazer. A virada
incendiou ainda mais a massa
tricolor bonjesuense. O Santa
Cruz não se entregou e foi em
busca do gol de empate. O técnico
João trocou Caeca por Geovani
e Antônio Carlos por Silas. Não
demorou muito e a mexida deu
resultado. Depois de dominar a
bola numa disputa onde a
defesa do Lobo pediu jogo
perigoso porque ergueu muito o
pé, Silas invadiu a área e
foi derrubado pelo zagueiro
Gamarra. Aguinaldo Garcia
marcou pênalti que gerou
muita reclamação por parte
dos jogadores e torcedores da
ASBJ. O lateral Pedro bateu
rasteiro no canto direito do
goleiro Goiaba que, mesmo
acertando o canto, não alcançou
a bola pra evitar o tento de
empate do Gorila.
A
Associação não perdeu tempo
e foi ao ataque novamente em
busca do gol da vitória. Porém,
o dia não estava pra Lobo.
Por duas vezes Ricardo Baiano
evitou o gol dos donos da
casa. Aos 45 minutos a situação
piorou ainda mais para a ASBJ,
Jeguinho puxou contra-ataque,
tramou bem com Geovane que
invadiu a área bonjesuense e
tocou por baixo de Goiaba pra
virar para o Santa e fechar o
placar em 3
a 2.
Nos cinco minutos de acréscimos
o Lobo foi todo ataque. Porém,
não conseguiu marcar e perdeu
uma invencibilidade de anos
jogando em casa. Já o Santa
Cruz, leva para a partida
final no domingo que vem, no
estádio Dr. Maninho, às 15
horas, a vantagem de poder
empatar pra levantar o caneco.
Santa
Cruz:
Ricardo
Baiano, Pedro, Magrelo, Lucão,
Afonso (Jeguinho), Rominho,
Gino, Alan Camarão, Juliano
(Kelvin), Caeca (Geovani,
Edgar), Antônio Carlos
(Silas).
Técnico:
João.
Arbitragem:
Aguinaldo
Garcia foi o central,
auxiliado por Agnaldo Morais e
Fernando Paula Matos. Para um
jogo de final recomenda-se um
trio experiente e com pulso
firme. Quanto a isso não dá
pra negar que esse apresentava
todos os requisitos. Garcia
começou apitando até
pensamento e segurando bem o
jogo. Nos primeiros minutos
tivemos mais falta que o
normal. Porém, com boa presença
física inibia reclamações
mais veementes. Entretanto,
nem por isso deixou de ser
questionado. Primeiro no gol
de Gino, quando Goiaba
reclamou que sofreu falta.
Depois o lance mais polêmico.
Silas dominou a bola erguendo
muito o pé mesmo tendo um
adversário muito próximo, o
que poderia caracterizar
jogada temerária. O árbitro
não interpretou assim. Na
sequência o próprio Silas
invadiu a área e sofreu pênalti
que Garcia marcou com convicção.
Diante dessas duas polêmicas,
os donos da casa saíram
reclamando muito.