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Juvenil do Suzana deve ser eliminado por agressão

   O Suzana deve ser eliminado do Campeonato Juvenil de 2003 por causa das agressões cometidas por membros da comissão técnica e jogadores contra o técnico do Venda Nova, Edson Gonçalves Alvarenga e vários jogadores, quase no final do jogo entre as equipes, domingo passado, no campo do Suzana. O gerente do SFAC, Marco Artur, o "Gá", garantiu que todos os fatos estão relatados na súmula do árbitro, e que o Suzana vai ser punido por ter começado as agressões.

Marco Artur explicou, ontem, que havia acertado com os dirigentes do Suzana e do Venda Nova a realização da partida para decisão da vaga em disputa para a próxima fase do Campeonato Juvenil. Deixou claro que teria que haver o jogo, mesmo havendo chances de as equipes estarem classificadas pelo índice técnico. Ao presidente do Venda Nova, Nival Dias de Sá, o gerente do SFAC deixou a opção de ele levar ou não a sua equipe a campo, já que o dirigente havia alertado sobre a rivalidade entre os dois clubes. Marco Artur sustenta, ainda, que teria conversado com o pessoal do Suzana, e todos garantiram que o clima seria de tranqüilidade.

O Venda Nova foi a campo e quase no final, os dirigentes do Suzana desencadearam uma onda de violência que culminou com as agressões ao técnico da equipe adversária, Edson Gonçalves Alvarenga, de 45 anos, ao zagueiro Bruno Coelho, autor do gol em cobrança de falta, que deu os pontos ao Venda Nova, que ficou com os dois olhos inchados e ao capitão do time, Hudson.

O treinador do Venda Nova, que sofreu agressão em todo o corpo, teve o braço esquerdo quebrado e também o nariz, devendo passar por uma cirurgia, e a perna machucada. Indignado, Edson, que é ex-árbitro, descarta o envolvimento do técnico do Suzana, que não sabe identificar, dizendo que ele tentou controlar o ímpeto de seus atletas, que só entraram no tumulto generalizado após a torcida partir para a agressão.

Segundo Edson, o responsável pela rixa criada contra ele e que atingiu seus atletas foi o auxiliar-técnico, de nome Elcinho, que o provocou desde o início e fez uma guerra psicológica contra o banco de reservas do Venda Nova, dizendo que eles não sairiam vivos de lá.

A ocorrência da agressão foi registrada no 13º BPM, sob o número 349.775, com as providências legais contra o agressor ficando a cargo de um advogado constituído por Edson, que promete ir até as últimas conseqüências em busca de justiça.