Após seis anos de obras, Dom
Bosco, de Contagem, pode não
ser autorizado a realizar os
seus jogos no seu campo
Obras no campo do bairro
Jardim Industrial estão
próximas de serem concluídas
Um problema que já se arrasta há seis anos continua
dando problemas para a
diretoria do Esporte Clube
Dom Bosco. Tendo o campo em
obras desde o ano de 2008, o
clube voltou a ter problemas
com o terreno nesta semana,
há menos de 30 dias do seu
jogo inaugural, que
aconteceria inicialmente no
próximo dia 20 de julho,
pela primeira rodada da
Divisão Especial do
município.
Já fazendo os preparativos para realizar uma bela
festa na entrega do campo
para a comunidade do bairro
Jardim Industrial, o
presidente do clube, Rosemir
Antonio, entrou em contato
com os responsáveis pelo
Departamento de Obras
Públicas (DEOP) durante a
semana e ficou surpreso
quanto à resposta obtida.
Segundo Rosemir, no início de julho, o DEOP repassará
o campo para a prefeitura.
Assim, a diretoria do Dom
Bosco terá que passar por
mais um processo de pedido
para poder mandar os seus
jogos no local, podendo
desta vez ter o pedido
aceito ou não.
“Essa situação já vem se
arrastando há anos. Estão
querendo manchar a história
do Dom Bosco, um clube de 56
anos. No início do projeto,
em 2008, eles nem tinham um
campo no terreno do projeto.
Depois que fomos correr
atrás e brigar, que
iniciaram a construção. Já
se foram seis longos anos, e
agora tudo está sendo
repassado para a prefeitura.
Enviamos um ofício para a
Secretaria de Esporte e
Lazer na esperança de
podermos realizar as
partidas da Divisão Especial
no campo”,
falou Rosemir.
Além desta possível perda de responsabilidade sobre o
campo, a diretoria do Dom
Bosco ainda reclama de
outros detalhes que foram
acontecendo durante toda a
obra, e que agora se mostram
maiores com elas quase
concluídas.
Um dos problemas seria o gramado, que não se encontra
nas condições devidas, mesmo
depois de todo o trabalho.
As dificuldades para o
acesso dos cadeirantes, os
espelhos do vestiário que
nem foram lixados, a falta
de acesso à parte de baixo
do campo, e a não construção
de um estacionamento são
outras reclamações feitas
pela sociedade.
Segundo Rosemir, a prefeitura ficou de enviar uma
resposta para o clube neste
fim de semana, dando uma
expectativa de que tudo seja
resolvido pelo menos
momentaneamente.
“Acho que o que falta para a
prefeitura é sentar e
conversar com a sociedade.
Pelo menos dar atenção aos
nossos projetos, porque o
que queremos é apenas um
local para dar continuidade
nos nossos projetos sociais,
com as crianças do Jardim
Industrial e região, e com o
clube”,
finalizou.
Posicionamento da prefeitura
Em contato com a equipe de reportagem, o secretário de
Esporte, Lazer e Juventude,
Paulo Prado, assegurou que
assim que o campo for
repassado para a prefeitura,
o que deve ser feito no
início de julho, a situação
deve ser finalizada, com uma
provável administração
conjunta.
“Enquanto eles não passarem o
terreno para a prefeitura
nós não podemos afirmar
nada. Quando nos passarem,
faremos um conselho, uma
audiência, e provavelmente
repassaremos esse campo para
os times, para fazermos uma
administração em conjunto
com a prefeitura”,
afirmou Paulo.