Em
jogo equilibrado e conturbado
Campolina vence o Vasco pela
Copa Esmeraldas
Aconteceu
ontem (03/07),
pela Copa
Esmeraldas,
mais um jogo entre Vasco e
Campolina, o maior clássico
da cidade. A partida começou
às 10h, no campo do Vasco.
Antes
do jogo algumas homenagens
foram feitas para figuras que
contribuem para o futebol
esmeraldense e para as duas
equipes, que recentemente
conquistaram títulos
importantes.
Quando
a bola rolou, poucas foram as
chances criadas, já que
nenhum dos times dava muitas
oportunidades para o outro e o
jogo seguiu equilibrado por
todo o tempo. Reclamações
por faltas não marcadas eram
frequentes pelos dois lados.
Mas
foi no segundo tempo que o
clima esquentou de vez, quando
jogadores começaram uma
confusão na lateral do campo,
fazendo com que a partida
fosse interrompida por alguns
minutos. Pouco tempo depois o
Campolina fez um gol e
conseguiu manter a diferença
até o final, apesar das
tentativas do time Vascaíno.
Em
clima de paz, Dedé
(diretor
do Vasco)
e Rafael,
conhecido como
Dida (goleiro do Campolina),
falaram sobre a confusão do
jogo e sobre o placar final.
Dedé também reconheceu o
valor do adversário.
“Foi
um jogo bom e disputado, eles
aproveitaram melhor a
oportunidade que tiveram e
mereceram a vitória. O que
faltou pra gente foi
aproveitar melhor as chances
que criamos, mas pelo menos
perdemos quando ainda pode
perder e continuamos na
semifinal e na briga pelo título.
E sobre a confusão, acho que
nunca é bom... Nós estamos
aqui pra jogar bola e sou
contra qualquer tipo de violência”,
disse Dedé.
Já
o goleiro Dida
enalteceu a vitória, mas
lembrando que nada está
decidido ainda no campeonato.
“Que
jogo este de hoje! A equipe do
Vasco é muito qualificada e
foi um jogo totalmente
disputado. A gente ganha muita
moral com uma vitória assim
pra ir pra semifinal, mas
sempre com humildade. Nas
finais a gente pode pegar o
Vasco novamente e aí é outra
história, até por ser fase
eliminatória... A vitória
foi boa, mas ainda não tem
nada decidido”,
ressaltou.
Sobre
a confusão do segundo tempo, Dida
também tentou amenizar.
“É
um lance normal de jogo. Às
vezes alguém exagera na
vontade e um adversário acaba
achando que foi na maldade.
Aquela hora começou o empurra
empurra, mas o importante é
que a turma do deixa disso
chegou pra separar e ficou
mais tranquilo”,
afirma.