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Sindicato dos Árbitros reclama que as taxas atrasadas chegam a R$ 45 mil

O presidente do Sindicato dos Árbitros de Minas Gerais, Agostinho Barbosa, está indignado com a situação atual dos juízes. Primeiro, ele ratificou que o árbitro Wilson do Carmo e sua família terá total o apoio da entidade. Depois, disse vai sugerir que o campeonato permaneça suspenso até que exista segurança de fato para os árbitros.

Para piorar a situação, o Sindicato dos Árbitros tem 45 mil reais pendentes de taxas para receber da Secretaria de Estado de Esportes, que ficou de liberar as verbas prometidas para os clubes . Agostinho Barbosa explica que seu sindicato fez um convênio com a Caixa Econômica Federal, para que se possa viabilizar o recebimento . Noventa por cento dos árbitros, segundo o presidente, já abriram suas contas à espera do pagamento.

O objetivo do convênio, de acordo com Agostinho Barbosa, é o de facilitar o recebimento, evitando o fluxo de dinheiro no Sindicato, além de dar mais transparência à contabilidade da entidade.

Os árbitros foram informados ontem da reunião entre as autoridades esportivas e militares, para uma seleção dos campos que receberão melhor policiamento. Também foi informado que o clube Principal foi eliminado das competições. E, ainda, lembrado que o atleta punido em uma competição não poderá disputar outra por outra equipe.

O presidente da FMF, Paulo Schettino, disse que determinou ao diretor de arbitragem, Lincoln Afonso Borjaile Bicalho, que acompanhe a família do árbitro no HPS e que tome todas as medidas assistenciais cabíveis.

Schettino também disse que está tentando fazer um seguro para os árbitros, mas precisamos conseguir uma companhia de seguros que aceite segurar os juizes. Mas não vejo como acabar com esta violência, que está em toda sociedade, embora muito se faça de positivo para o seu combate .