Placares
elásticos na 1ª rodada do
Torneio de Verão em Betim
As
redes balançaram 43 vezes
logo na rodada de estréia da
competição, e apenas uma
partida terminou sem gols
Começou
no último fim de semana a 8ª
edição do Torneio de Verão.
Nesta temporada, são 20
clubes disputando o campeonato
em busca do título. Logo na
primeira rodada, as redes
balançaram 43 vezes, alcançando
a média de 6 gols por jogo.
Todas as partidas do torneio
estão sendo realizadas nos
campos do Petrópolis
e do São João.
O
destaque na primeira rodada
foi a goleada aplicada pelo
Crovista no Jardim Primavera.
Segundo Matheus Vinícius, um
dos diretores do Jardim
Primavera, a equipe entrou
confiante, mas substituições
realizadas no segundo tempo
comprometeram a estréia.
“Foi
uma distração nossa dentro
de campo. Fizemos um bom
primeiro tempo, mas após as
mudanças perdemos o controle
do jogo e acabamos derrotados
por 6 a 0. Entretanto, estamos
confiantes e vamos nos redimir
na segunda rodada para
buscarmos a classificação
para a próxima fase do
campeonato”.
Além
do 0
a 0
na partida entre Sport e
Limense, as redes também não
balançaram no confronto entre
CAP e Serra Verde. O
presidente do Clube Atlético
Petrovale, Elton Camilo,
explicou que o seu adversário
não compareceu ao campo de
jogo.
“Estávamos
pronto para a estréia, porém
o Serra Verde não apareceu e,
de acordo com o regulamento,
ganhamos o jogo por 3 a 0”.
Ainda
segundo o presidente, o time
está preparado para chegar
longe na temporada de estréia.
“É
a nossa primeira vez no
Torneio de Verão. Vamos
buscar os três pontos na
segunda rodada e começar a
pensar na próxima fase. O
jogo deste domingo não será
fácil, pois a equipe do
Limense tem uma bela história
no Futebol Amador”,
concluiu.
Falta
de apoio
Porém,
nem tudo tem sido festa para
os organizadores e dirigentes
que participam do 8º Torneio
de Verão. Ano após ano o
investimento no Futebol Amador
tem se reduzido drasticamente.
De acordo com um dos responsáveis
pela competição, Valdeni
Mendes, o Futebol Amador de
Betim corre o risco de acabar.
“É
importante termos apoio e
investimento no futebol da
cidade. Acredito que em menos
de uma década muitas equipes
não existirão mais. Não
temos vestiários nos campos,
redes nos gols, bolas e, às
vezes, nem água para beber.
Fica muito pesado para um pai
de família ter que arcar com
os gastos em casa e também do
clube”.