Araribá
e Pompéia decidem hoje, às 15:30, a Copa Kafunga de Juniores
As equipes de juniores do Araribá e do Pompéia
decidem hoje, às 15:30 horas, a Copa Kafunga de juniores, no
campo do São José Operário. As duas equipes se enfrentam em
igualdade de condições. Assim, em caso de empate no tempo
regulamentar, a partida irá para a prorrogação. Persistindo
o empate, o título será decidido em cobranças de tiros
livres à partir da marca do pênalti.
Cada
uma das equipes sofreu uma derrota na competição. O Pompéia
perdeu para o Estrela do Vale, que venceu na semifinal pelo
placar de 3 a 2, no campo do Pitangui, enquanto o Araribá foi
derrotado pelo Pitangui.
A
equipe do Pompéia garantiu sua classificação jogando com
Bruno; Boca Preta, Renan, Dominguinhos e Alexssandro; Du,
Mariola e Dênis; Hélcio, Romarinho e Dinego.
Técnico:
Neuber. Auxiliar-Técnico: Waldemir.
O
time júnior do Araribá venceu o Oriente por 3 a 0, gols de
Rafael, Douglas e Leandro. O time jogou com Luiz; Hilton, Dim,
Albert e Rafael; Leandro, Guilherme e Fábio; Fabrício,
Douglas e Ponta.
Técnico: Fofão. Auxiliar-Técnico:
Ramon.
Sem
favoritismo
A
competição foi bem disputada, o que elimina o favoritismo de
qualquer equipe na decisão. O Pompéia tem um jogo cadenciado
e um bom toque de bola. Já o Araribá é uma equipe de choque
e conta com sua aguerrida torcida. O Pompéia foi vice-campeão
da copa Kafunga no ano passado, quando perdeu a decisão para
o São José Operário por 2 a 1.
O
Araribá está com uma excelente campanha. Seu melhor
retrospecto é o Campeonato de Juniores do SFAC (ex-DFAC), que
perdeu por força dos Tribunais, mas ainda assim ficou entre
os seis melhores colocados. O técnico Fofão elogia o
conjunto da equipe, que joga junto há mais de um ano.
Fila
de Kafunga se emociona ao lembrar do pai
A
filha do ex-goleiro Kafunga, que foi um dos grandes ídolos da
torcida do Atlético, e que se transformou em um mito do
futebol mineiro, Valéria Leite Bastos, relembra o
comportamento do pai, que sempre estava de bom humor. Por
outro lado, ela acha que Kafunga vem sendo esquecido pelo Atlético,
clube ao qual dedicou 25 anos de sua vida, se transformando em
goleiro carismático.
Funcionária
pública, ela se disse honrada por ter o nome de seu pai
lembrado por outra geração, que não a do auge do famoso
desportista. Se diz muito agradecida ao Valdivino, patrono da
copa Kafunga de Juniores, e ao pessoal da Federação Mineira
de Futebol. Depois de 11 anos do seu falecimento, ele ainda é
lembrado.
Valéria
lembra que seu pai fazia a festa da criançada e acha que os
meninos ligados ao esporte como esta competição ainda se
lembram dele. Kafunga gostava de dar risadas e fazer
movimentos com as mãos e com o rosto, e quem o assistia pela
televisão, não dispensava seu programa, mesmo se estivesse
almoçando, o que ele chamava de "Turma do Prato".
Kafunga
foi um dos grandes goleiros do Atlético, depois se tornou
gerente de futebol, além de vereador, sem dispensar a
improvisação no rádio ou na televisão.
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