Lothar
Herbert Matthäus – Líbero
– Erlangen, Alemanha –
21/03/1961
Lothar
Matthäus é um dos jogadores
com melhor desempenho
internacional da história do
futebol. Durante os 20 anos em
que defendeu a seleçăo
da Alemanha, ele conquistou
uma Copa do Mundo, uma
Eurocopa e acumulou tręs
importantes recordes mundiais:
maior quantidade de jogos por
uma seleçăo nacional
(150 partidas com a camisa
alemă), maior número de
Copas do Mundo disputadas
(cinco, assim como o goleiro
mexicano Antônio Carbajal) e
maior número de participaçőes
em jogos de Copa do Mundo (25
partidas entre as copas de
1982 e 1998).
Matthäus
começou sua carreira no
modesto Herzogenaurach e, aos
18 anos, transferiu-se para o
Borussia Mönchengladbach,
pelo qual jogou cinco
temporadas. Estreou na seleçăo
alemă em 1980, sendo
campeăo da Eurocopa
naquele mesmo ano. Em 1982,
participou da sua primeira
Copa do Mundo, na Espanha,
quando a Alemanha terminou em
segundo lugar.
Iniciou
sua trajetória no Bayern de
Munique em 1984, conseguindo o
tri-campeonato alemăo
entre 1985 e 1987. Em 1986, o
Bayern também conquistou a
Copa da Alemanha. Nesse mesmo
ano, no México, Matthäus
levou a seleçăo
novamente para uma final de
Copa do Mundo, mas perdeu o
duelo para a Argentina de
Maradona.
Em
1988, Matthäus foi brilhar
nos gramados italianos,
jogando pela Internazionale,
de Milăo, que contava,
ainda, com dois outros alemăes:
Jürgen Klinsmann e Andreas
Brehme. Conquistou, com o time
azul e preto, o título
nacional, em 1989. Foi também
na Itália, em 1990, que ele
finalmente alcançou a glória
máxima que um jogador pode
almejar: vencer uma Copa do
Mundo. Matthäus foi o capităo
da seleçăo alemă
que derrotou a Argentina por 1
a 0 na final do mundial,
quebrando uma seqüęncia
de dois vice-campeonatos e se
vingando da derrota em 1986.
No final de 1990, ele foi
eleito Jogador do Ano da
Europa e também da Alemanha.
Em
1991, Matthäus conquistou,
com a Intenazionale, a Copa da
Uefa e foi reconhecido pela
Fifa como o Jogador do Ano.
Retornou ao Bayern em 1992.
Ajudou o time a vencer o
campeonato alemăo – a
chamada Bundesliga – em
1994, ano em que disputou mais
uma Copa do Mundo. Nos Estados
Unidos, porém, a Alemanha năo
passou das quartas-de-final,
sendo eliminada pela Bulgária.
Em dezembro daquele ano,
sofreu uma contusăo no
tendăo de Aquiles. Só
voltaria a jogar pela seleçăo
em maio de 1998.
Mas,
no Bayern de Munique, Matthäus
continuou ganhando títulos.
Foi campeăo da Copa da
Uefa, em 1996, e, novamente,
da Bundesliga, em 1997. Na
Copa da França, em 1998, ele
começou a bater seus
recordes. A inscriçăo no
torneio já garantia a Lothar
Matthäus presença em sua
quinta Copa do Mundo. O capităo
de 90 năo jogou na estréia
alemă contra os Estados
Unidos. Mas, na segunda
rodada, quando entrou em campo
contra a Iugoslávia, Matthäus
completou 22 partidas em Copas
do Mundo, recorde que aumentou
para 25 até a eliminaçăo
da Alemanha nas
quartas-de-final, diante da
Croácia.
Ainda
em 1998, voltou a conquistar a
Copa da Alemanha, com o
Bayern. Em 1999, venceu pela
sexta vez a Bundesliga e foi
vice-campeăo da Liga dos
Campeőes da Europa,
perdendo, por 2 a 1, para o
Manchester United, num jogo
sensacional, em que os dois
gols da vitória inglesa foram
marcados nos acréscimos do
segundo tempo. Por suas atuaçőes
nesta temporada, foi eleito,
pela segunda vez, Jogador do
Ano na Alemanha.
Em
agosto de 1999, foi jogar no
MetroStars, dos Estados
Unidos. No dia 28 de maio de
2000, voltou a Munique para
fazer sua despedida oficial do
Bayern, numa partida que
contou com a participaçăo
de Diego Maradona. Em junho,
aos 39 anos, foi convocado
para defender a Alemanha na
Eurocopa, estabelecendo o
recorde de 150 jogos com a
camisa da seleçăo. Mas,
o time foi eliminado na
primeira fase e muitos
criticaram sua presença na
equipe, inclusive alguns
companheiros. Matthäus
retornou ao MetroStars, para
disputar o restante da
temporada 2000, antes de
encerrar definitivamente a
carreira.
"Nunca fui um artista
da bola ou jogador genial,
apenas um obcecado pela eficięncia"
(Lothar Matthaus,
mostrando humildade)
"Ele se preocupava
demais com tudo, enchia a cabeça
e cobrava muito do técnico"
(Franz Beckenbauer, sobre
Lothar Matthaus, a quem
comandou como técnico)