Apesar
de ter nascido em Moçambique,
é considerado o maior jogador
português de todos os tempos.
Jogou toda sua carreira no
Benfica, de Portugal e seu
auge ocorreu na Copa de 66, na
Inglaterra, quando foi o
artilheiro da Copa (9 gols) e
a Seleção Portuguesa foi
terceira colocada. Foi sem dúvida
um dos maiores jogadores
daquele mundial, sendo eleito
o melhor centroavante. Eusébio
marcou dois gols na vitória
de Portugal por 3-1 sobre o
Brasil.
Foi
por indicação de um
brasileiro que Eusébio chegou
ao Benfica. Em um amistoso em
Moçambique, o zagueiro e
volante Bauer - ídolo do São
Paulo - viu o talento do jovem
atacante e indicou-o ao clube
português, que acabou
contratando aquele que viria a
se tornar seu maior ídolo em
toda a história.
Chegou
ao Benfica em 61, já sendo
Campeão da Copa dos Campeões
no mesmo ano - fato que viria
a repetir no ano seguinte. Além
disso, venceu cinco vezes a
Copa de Portugal (62, 64, 69,
70 e 72) e dez vezes o
Campeonato Português (63, 64,
65, 67, 68, 69, 71, 72, 73 e
75). Após a Copa de 66,
passou a ser chamado de
"Príncipe", em alusão
a Pelé, que era o Rei. Tinha
braços caídos, passadas rápidas,
pernas compridas e olhar
triste.
Quando
foi campeão europeu aos 20
anos, seus dribles rápidos e
em zigue-zague renderam-lhe o
apelido de
"Pantera". Antes,
quando menino em Moçambique
era chamado de "Ninguém".
Filho de mãe viúva, sua única
diversão era jogar bola do
amanhecer até a noite, junto
com seus muitos irmãos e
amigos. Hoje, possui um busto
em sua homenagem em frente ao
estádio do Benfica.
"Eusébio tinha a força
de 20 toneladas. Foi o jogador
mais forte que eu já vi
jogar."
(Bobby Robson, técnico de
futebol)