Campeonato
Carioca - 1953 -
Flamengo
Campeonato Carioca -
1953 - Flamengo
Campeonato Carioca -
1955 - Flamengo
Copa do Mundo - 1958 -
Brasil
Campeonato Carioca -
1961 - Botafogo
Campeonato Carioca -
1962 - Botafogo
Torneio Rio-São Paulo
- 1962 - Botafogo
Copa do Mundo - 1958 -
1962 - Brasil
Carreira
Flamengo:
1950 - 1958
Botafogo: 1958 - 1965
Formiga
tática
Ele não parava em
campo, e por causa
dessa mobilidade
Zagallo sempre foi
comparado a uma
formiguinha.
Ponta-esquerda
habilidoso,
destacava-se pela
presença no
meio-campo, onde
jogando para o time, e
nem sempre para a
torcida, escreveu seu
nome na história do
futebol brasileiro.
Foi no Flamengo
tricampeão carioca de
1953, 1954 e 1955 que
Zagallo começou a
desenvolver seu
estilo: o
ponta-esquerda tático,
recuando para ajudar
na marcação. Pudera:
em um time que tinha
Dequinha, Moacir e
Dida, ataque não era
problema.
Cuidando da marcação,
o ponta garantia a
subida dos craques e,
de quebra, um lugar
importante no time. Os
técnicos o adoravam.
Na Copa de 1958, seu
futebol disciplinado
sendo titular,
enquanto Pepe, o
"Canhão da
Vila", teve de
assistir ao Mundial no
banco de reservas.
Isso porque Pepe se
contundiu pouco antes
do início da competição.
Mas se a escalação
de Zagallo foi uma
decepção para os fãs
do ponta santista, ela
assegurou liberdade a
Pelé e Didi no
ataque.
Quando voltou campeão
da Suécia, Zagallo
foi para o
Botafogo-RJ. Era a peça
que faltava. Cobrindo
os avanços de Nílton
Santos e abrindo espaços
para Didi marcar gols,
foi um dos grandes artífices
das campanhas que
deram ao alvigenegro o
bi carioca de 1961 e
1962.
No Mundial do Chile, lá
estava ele de novo,
criando e destruindo
jogadas e marcando um
gol. Quando a Copa
terminou, os jornais
estampavam as fotos de
Zagalo chorando. Foi só
coração em todas as
partidas. Três anos
depois, aos 34 anos,
abandonou os gramados.
O nome de Zagallo já
estava para sempre
registrado na história
do futebol brasileiro.
Mas ele deixou os
gramados para atuar
como técnico, e a sua
estrela continuou
brilhando. Comandou o
escrete tricampeão no
México, em 1970, e
teve participação
importante na
conquista do tetra,
como auxiliar de
Carlos Alberto
Parreira.
É verdade que em 1974
a Seleção, também
comandada por ele,
decepcionou bastante e
em 1998 seu sonho de
conseguir um segundo título
mundial como treinador
parou na final. Mas no
Rio o treinador
Zagallo ainda teve
outros triunfos: foi
campeão carioca pelo
Botafogo (1967 e
1968), Fluminense
(1971) e Flamengo
(1972).
Análise técnica
Cabeceio - Não era
sua especialidade.
Cruzava para outros
cabecearem.
Chute
Pé direito - Razoável.
Pé esquerdo - Bom,
especialmente em
cruzamentos pela
esquerda.
Velocidade - Ótimo.
Habilidade - Muito
bom.
Posicionamento - Muito
bom. Recuava par
ajudar no meio-campo.
Marcação - Bom
marcador, combatia
muito bem no
meio-campo e cobria as
subidas do
meia-armador ao
ataque.