Almir é
um dos mais polęmicos,
dramáticos
e ricos personagens do
futebol brasileiro.
Apesar de suas muitas
qualidades dentro de
campo (técnico,
hábil
e rápido), acabou
passando para a
história do futebol
brasileiro como um
jogador violento.
Considerado sem
juízo, armou muitas
confusőes. Talvez a
maior delas tenha sido
na final do Campeonato
Carioca de 1966. Após a
derrota de sua equipe, o
Flamengo, arrumou uma
briga com os atletas
do Bangu, que năo
puderam comemorar o título
dentro do Maracană.
Seu comportamento
extrapolava as quatro
linhas dos gramados,
tanto que morreu
assassinado em 1973,
após uma briga em um
bar em Copacabana, no
Rio de Janeiro.
Almir começou sua
carreira no Sport, mas
foi no Vasco que o
jogador explodiu. Em
1958, a equipe carioca
vendeu Vavá, até ali
seu melhor jogador,
para o futebol
espanhol. A torcida
cruzmaltina ficou
preocupada, mas entăo
surgiu Almir. No
Vasco, Almir foi
genial. Ganhou
praticamente sozinho o
Torneio Rio-Săo
Paulo de 1958, com uma
Vitória de 5 x 1
sobre a Portuguesa.
Depois de sair do
Vasco, Almir desfilou
seu talento pelo
mundo. Atuou no Boca
Juniors, Fiorentina e
Genoa. Em 1962, Almir
chegou ao Santos. No
time da Vila, ganhou
seu título mais
importante: o Mundial
Interclubes de 1963.
Na partida final
contra o Milan, ele
substituiu Pelé e
transformou-se na
figura central do
jogo, atuando com incrível
destempero e garra.
Foi ele que meteu a
cabeça na chuteira do
zagueiro Cesare
Maldini, do Milan,
cavando o pęnalti
que deu o título ao
Santos.
Logo no início do
jogo, deu uma entrada
violenta no atacante
brasileiro Amarildo.
Depois contou que fez
isso para intimidar o
atleta. Deu certo, já
que Amarildo, que
havia sido um dos
destaques da Seleçăo
Brasileira na Copa de
1962, pouco fez na
partida. Após sair do
Peixe, Almir ainda
jogou no Flamengo e no
América-RJ, onde
encerrou a carreira.
Análise
técnica
Cabeceio - Razoável
Chute
Pé direito - Forte e
bem direcionado
Pé esquerdo -
Colocado
Velocidade - Ótima
Habilidade - Excelente
Posicionamento - Bom
Marcaçăo - Aceitável