Fonte:
Jornal
Diário da Tarde - BH - MG - Terça-Feira
- 09/01/2007
Cachoeirinha
ainda reclama do árbitro da decisão
da Copa Itatiaia
Dirigentes,
jogadores e comissão técnica do
Cachoeirinha ficaram inconformados com
a atuação do trio de arbitragem na
decisão de ontem da Chave BH da Copa
Itatiaia. Eles reclamaram bastante do
pênalti marcado pelo árbitro Carlos
Inácio Vitor a favor do Santa
Catarina. O atacante Luciano, do
Cachoeirinha, foi expulso por ter
insinuado, fazendo gestos com as mãos
para a torcida ver, que o árbitro
estivesse favorecendo o Santa
Catarina.
”Bastava um amarelo, não
precisava expulsar direto. Acho que
foi um exagero”, reclamou José
Antônio, diretor do Cachoeirinha. O técnico
Lu pensava da mesma forma. “Fomos
prejudicados, sem sobra de dúvida. Umano de trabalho jogado no lixo”,
lamentou o treinador, que durante o
jogo esteve muito atuando na beirada
do campo.
O quarto árbitro, Paulo Henrique
Camargos, que informou ao árbitro da
atitude do atleta do Cachoeirinha, deu
sua versão para o fato que gerou uma
paralisação de cerca de 10 minutos
no jogo. “Minha função é essa,
auxiliar oárbitro do jogo. Não
fiz mais que minha obrigação”,
simplificou.
Camargos foi cercado por jogadores e
comissão técnica do Cachoeirinha,
assim que o árbitro confirmou a
expulsão. Um grande tumulto se
formando, com empurrões e muita
reclamação. A Polícia Militar
entrou em ação para evitar a agressão
ao árbitro. Mas um torcedor reclamou
bastante da ação da PM. O pintor
automotivo Antônio Edson Luiz Peço,
de 35 anos, levou um tiro de raspão
de bala de borracha.
“Estávamos
sentados na marquise do estádio e, no
meio daquela confusão com a expulsão,
um dos policias atirou. A bala pegou
de raspão em mim”.