Ajuda
Externa – Torcedores fanáticos
não faltam ao jogo e apóiam
seus times no “terrão”
Eles
participam de todos os jogos
da Copa Itatiaia e vão ao
campo uniformizados, mas não
são jogadores. Gritam e dão
as coordenadas aos atletas,
mas não são os treinadores.
A maior competição de
Futebol Amador do Brasil mexe
com a emoção dos torcedores,
que não deixam de comparecer
aos estádios e apoiar seus
times em busca da conquista. A
presença dos fanáticos
seguidores dos clubes tem sido
marcante nesta edição do
torneio.
O
12º jogador tem comparecido
em peso em todas as partidas.
Na última quarta-feira,
28/12, o Vila Rica, de Sabará,
finalista do torneio pela
chave Metropolitana, contou
com a fundamental ajuda da
arquibancada para vencer o Nápoli,
de Pedro Leopoldo, por 3 a 2.
O clube levou cinco ônibus
cheios e uma van com os
torcedores para Santa Luzia,
onde foi realizada a partida.
Baraque
de Jesus é o chefe da torcida
do Vila Rica. É ele quem puxa
o tradicional grito de guerra
e prepara as músicas que serão
cantadas nas arquibancadas.
Ele compara a torcida do time
de Sabará com a do
Corinthians, atual campeão
brasileiro. “A nossa
torcida, assim como a do timão,
manda muito em campo. Os próprios
jogadores falam que a gente
estimula demais. Somos, com
certeza, o 12º jogador”,
conta.
Poliéster
No
confronto peãs semifinais,
também na quarta-feira, o
agora finalista Poliéster, da
Pedreira Prado Lopes, levou
mais de 3 mil torcedores ao
campo do Vale do Jatobá. Com
faixas, bandeiras e a
tradicional charanga, a
torcida completou o espetáculo
e empurrou o time na goleada
de 5 a 0 sobre o Suzana.
Para
Nildo André Pereira,
representante do Poliéster, o
apoio da torcida faz toda a
diferença nos jogos. “Esse
suporte é essencial. Acho que
a torcida, na verdade, é até
mais importante que a própria
equipe. Porque se o atleta está
sem disposição, ele olha
para as arquibancadas e sente
uma força incrível”, diz.
Nildo
ainda conta que a paixão por
times amadores é mais forte
que a dedicação aos
profissionais. “Os
torcedores da várzea são bem
mais humildes, então o
esporte para eles é lazer. Além
disso, no amador você tem
contato, convivência com o
time. É mais prazeroso porque
é mais transparente. Já no
profissional é muita
cartolagem”, compara.