COPA
INTEGRAÇÃO - Dirigentes avaliam competição
Alguns
dirigentes dos principais clubes que participaram da Copa
Integração DIÁRIO DA TARDE fizeram um balanço do que foi a
terceira edição da Copa, destacando seus pontos positivos e
negativos, mas fazem coro ao dizer que a competição chegou
para ficar: Ela (a Copa) não pode deixar de existir . Os
dirigentes também apontam como único ponto negativo do
regulamento, a temida sétima falta. Ela é permitida pela
FIFA, com o intuito de coibir a violência dentro de campo.
Ricardo
Drubscky
O
diretor da categoria de base do Atlético, Ricardo Drubscky,
diz ser necessário enaltecer a existência da Copa, que dá a
oportunidade de mostrar as novas caras dos times. Há muita
captação do público nesta competição, damos um pontapé
inicial na vida dos jogadores independentemente de títulos.
Claro que temos detalhes a serem melhorados, e vamos continuar
a destacar esta evolução em cada fórum arbitral .
Dácio
Souza
Para
o supervisor geral de categorias de base do Cruzeiro, Dácio
Souza, a Copa acrescentou o calendário esportivo mineiro no
primeiro semestre, vazio até o início da competição, em
2001. No entanto, a sugestão técnica é no sentido de mudar
a regra das faltas. Acho que para o juvenil e para o infantil,
a falta será válida, para disciplinar os jogadores. Mas, no
caso do Júnior, pela proximidade com o profissional, ela
poderia ser abolida, já que não fará mais parte da vida do
jogador .
Ali
Rachid Lauar
O
supervisor de base do América, o ex-lateral-esquerdo e ex-árbitro
Ali Rachid Lauar, o apito ainda é um problema que abrange
qualquer categoria futebolística. Fui árbitro por 10 anos e
vejo que ainda nos decepcionamos com os erros cometidos, tanto
nos campeonatos profissionais quanto nos de base. Para as
outras edições, acredito que, com o crescimento da competição,
seria importante o convite a times de outros países, para
termos uma maior valorização .
Romeu
Dias
Já
o presidente do União Luziense, de Santa Luzia, Romeu Dias,
entende que a mídia tem um papel importante na divulgação
desses jogadores. Acho que poderíamos trabalhar mais este
aspecto. O futebol vicia, a gente começa a trabalhar com ele
não consegue largar, mesmo com todas as dificuldades que
temos .
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