Campeonato
Mineiro - 1976
- Atlético-MG
Campeonato
Mineiro - 1978
- Atlético-MG
Campeonato
Mineiro - 1979
- Atlético-MG
Campeonato
Mineiro - 1980
- Atlético-MG
Campeonato
Mineiro - 1981
- Atlético-MG
Campeonato
Mineiro - 1982
- Atlético-MG
Copa da Itália
- 1983 - Roma
Copa da Itália
- 1986 - Roma
Copa da Itália
- 1989 -
Sampdoria
Recopa Européia
- 1990 -
Sampdoria
Campeonato
Italiano -
1991 -
Sampdoria
Mundial
Interclubes -
1992 - Săo
Paulo
Copa do Brasil
- 1993 -
Cruzeiro
Taça
Libertadores
da América -
1993 - Săo
Paulo
Mundial
Interclubes -
1993 - Săo
Paulo
Filho
de artistas de circo
(seu pai era o palhaço
Moleza), Toninho
Cerezo nasceu no
picadeiro. Menino
pobre, começou a
carreira no Ferroviário,
time amador de Belo
Horizonte, onde além
de jogar fazia o papel
de gandula.
Cresceu admirando
jogadores do Atlético-MG.
As idas ao estádio só
eram possível quando
um vizinho, dono de um
caminhăo, no
bairro Esplanada,
levava a garotada para
assistir aos jogos. O
único problema era
que o motorista torcia
para o Cruzeiro, e
Cerezo queria ver seus
ídolos com a camisa
alvinegra.
No Ferroviário,
Cerezo destacou-se
pela agilidade e pela
velocidade. Foi
"descoberto"
por Geraldo Patota no
jogo contra o
Riachuelo (time do
bairro Padre Eustáquio)
e chamado para fazer
um teste no Galo.
Como năo tinha
calçados apropriados
para o teste, trocou
com um amigo a sua
bicicleta por um par
de chuteiras usadas.
Jogou apenas vinte
minutos, o bastante
para o técnico Zé
das Camisas pedir para
ele voltar no próximo
treino. Como năo
tinha dinheiro para
pagar a passagem de ônibus,
mudou-se para a
concentraçăo do
Atlético-MG.
Em 1974, fez a sua
estréia como
profissional.
Rapidamente, ele se
firmou como uma das
principais estrelas do
Galo. Seu pior momento
no Atlético-MG
ocorreu na final do
Brasileiro de 1977,
quando perdeu um pęnalti
na série final contra
o Săo Paulo. Mas
no ano seguinte
conseguiu ser
convocado para a Seleçăo
Brasileira que
disputou a Copa da
Argentina.
Outro momento dramático
na carreira do meia
foi em 1982, na Copa
da Espanha. Na partida
contra a Itália, deu
uma bola de graça
para o atacante Paolo
Rossi, que marcou o
segundo gol italiano.
Por causa desse lance,
acabou sendo
responsabilizado pela
desclassificaçăo
da equipe de Telę
Santana. Cerezo ainda
chegou a ser convocado
para o Mundial do México,
em 1986, porém foi
cortado por causa de
uma contusăo,
pouco antes do início
da competiçăo.
Dois anos antes,
Cerezo havia sido
negociado com a Roma
(ITA). Porém o
sucesso no futebol
europeu só veio
quando ele foi para a
Sampdoria, time pelo
qual conquistou o
Campeonato Italiano de
1991.
Cerezo ainda melhorou
sua imagem no futebol
brasileiro em 1992,
quando foi contratado
pelo Săo Paulo.
Logo de cara,
participou da
conquista do Mundial
Interclubes, quando a
equipe superou o
Barcelona (ESP), em Tóquio.
No ano seguinte,
comandou a equipe no
bi da Libertadores e
do Mundial. Na final
de 1993, no Japăo,
contra o Milan (ITA),
foi considerado o
melhor em campo. Porém
Cerezo teve atritos
com o técnico Telę
Santana e foi
dispensado pelo clube
em 1994. Atleticano
declarado, Cerezo
brigou com a torcida
do Galo em 1994 por
ter ido jogar no
Cruzeiro.
Mas faria as pazes com
os torcedores em 1997,
quando voltou ao Atlético
para encerrar a
carreira. Tornou-se
supervisor do Atlético-MG
e em seguida treinou a
equipe por tręs
meses. Foi para o Vitória
comandar um elenco sem
estrelas e levou o
time ŕs
semifinais do
Brasileiro de 1998. Em
seguida, foi trabalhar
como treinador no Japăo.
Análise técnica
Cabeceio - Regular.
Chute
Pé direito -
Colocado.
Pé esquerdo - Fraco.
Velocidade - Tinha
velocidade e
acompanhava o jogador
até tomar a bola.
Habilidade - Era muito
técnico. Lançava
muito bem.
Posicionamento - Ótimo.
Marcaçăo - Seu
forte.