Futebol Amador / MG

Garra e Amor à Camisa

5ª Copa Centenário de Futebol Amador - Edição de 2002

Belo Horizonte - Minas Gerais

O Maior Evento de Futebol Amador do Brasil

   
 

Cachoeirinha arranca empate com o Pitangui e chega à final: 0 x 0

   O time do Cachoeirinha está nas finais da Copa Centenário 2002 com o empate sem gols contra o time do Pitangui, em partida realizada em seu campo. A partida foi dramática, com chances de gols sendo criadas pelas duas equipes. O erros de finalização foram gritantes e o empate acabou sendo justo. O Pitangui, que precisava da vitória, saiu para o jogo e com toques rápidos do meio para o ataque, chegava perto do gol adversário, porém, esbarrava no forte bloqueio do Cachoeirinha.

Da metade do primeiro tempo em diante, o Cachoeirinha pareceu despertar para o jogo, pois até então, apenas administrava a vantagem do empate. O time da casa tentou surpreender o bom goleiro do Pitangui, com jogadas de Warley e Edmilson, que arriscaram de fora da área, aproveitando o vacilo da marcação, mas sem sucesso.

O Pitangui também quase marcou com Xexéu numa bola cruzada da direita, que o goleiro Luizinho chegou a tocar, tirando a chance do atacante. O segundo tempo foi ainda mais emocionante. O time do Pitangui teve oportunidade nos escanteios, quando tentava explorar o sistema de três do Cachoeirinha. Como o zagueiro Nildão, responsável pela cobertura pelo lado esquerdo, era mais pesado, o Pitangui colocou dois e as vezes três jogadores no setor, mas também sem o sucesso esperado.

O Cachoeirinha, que começou com muito trabalho na defesa e um sobrecarga no meio de campo, além da pouca movimentação no ataque, permitia o avanço do adversário. Na etapa final, o time mudou com a entrada de Ziza e do lateral Paulinho, dando mais opções ao time de articular as jogadas pela direita. Paulinho, inclusive, ficou na cara do gol, mas chutou por cima do gol. Nos lançamentos, boas oportunidades foram criadas para duas conclusões na cara do gol, com Carlinhos Baiano, artilheiro da equipe com 15 gols em três jogos, errando ambas. A cada lance, crescia a expectativa do gol. Mas as defesas trabalharam bem, além dos atacantes estarem em tarde infeliz, inclusive nas bolas paradas.

O Cachoeirinha ficou com um jogador a menos e segurou com muita raça o resultado que lhe garantiu a vaga. Nos minutos finais, o Pitangui foi para o desespero para tentar tirar a vantagem do adversário e levara decisão para os tiros livres cobrados à partir da marca do penalti. Mesmo no meio do sufoco, o time do Cachoeirinha resistiu na base da vontade e garantiu a classificação.

A Associação Atlética Cachoeirinha conseguiu a vaga apresentando o futebol de Luizinho; Marquinhos (Paulinho), Serginho, Nildão Só Alegria e Gabriel (expulso); Renato, Warley (Ziza) e Edmilson (Gleuber); Fabiano, Carlinhos Baiano (Alexandre) e Dimas. 

Técnico: Marcinho Pica Fumo. Diretores: Chicão, Zé Antônio e Marco Antônio Fialho. Massagista: Newton Pardal. Presidente: Altair Francisco.

O Pitangui Esporte Clube lutou muito, mas não conseguiu a vitória usando o futebol de Baiano; Hilton, Júnior, Juninho e Furripa (Marquinho Batata); Herivelton, Hélio (Jânimo)  e Diley; Neguinho, Xexéu e David. 

Técnico: Boi. Diretores: Celso e Alfredo. Massagista: Furripão. Presidente: Renan Dias Ribeiro.

O árbitro da partida foi Itamar de Souza, auxiliado por Fábio de Sales Abreu e Thiago Souza. A delegada da SMES foi Artemiza Santana.

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