9ª Copa Centenário de Futebol Amador - Edição de 2006

Belo Horizonte - Minas Gerais

O Maior Evento de Futebol Amador do Brasil

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Fonte - Jornal Diário da Tarde - BH - MG - Sábado - 07/10/2006 

Garra e Nacional jogam na Via Expressa pela chave feminina da Copa Centenário

O jogo de amanhã pela segunda rodada do Módulo Feminino da Copa Centenário Wadson Lima, entre Nacional e Garra, está cercado de rivalidade. Isso porque o Garra é formado por várias atletas que estavam no Nacional, inclusive algumas que já atuaram pela Seleção Brasileira. O confronto está programado para as 13h10, no campo do Nacional do Carmo (Via Expressa).

Luciana Horta, mais conhecida como Brotinho, capitã da equipe do Garra, conta que seu clube oferece ótima estrutura e ambiente profissional: Aqui, no Brasil, principalmente em Minas, não se tem apoio algum para o futebol feminino. Precisamos de equipes com estrutura e de apoio da imprensa , reclama a atleta.

Brotinho já serviu à Seleção Brasileira e Mineira, e foi tetracampeã da Copa Centenário, do Campeonato Mineiro e do Campeonato Sub 17, além de conquistar outros títulos. Eu tranquei a faculdade por causa de dinheiro, gostaria de atuar profissionalmente, mas não tem jeito, teria que sair de Minas ou do Brasil, afirma.

Já Fernanda Bueno, a Fernandinha, também teve a oportunidade de jogar na Seleção Mineira e na Brasileira, juntamente com Brotinho. Quando chegamos na Seleção, sentimos um pouco de desvantagem em relação às outras jogadoras, principalmente as de São Paulo , conta. Elas já possuíam um treinamento físico e tático mais evoluído que o nosso, explica.

Na Seleção, elas venceram a seleção dos EUA, além de jogarem contra equipes infantis masculinas do Fluminense e Flamengo. Neste ano, as duas foram campeãs brasileiras, atuando pela Seleção Mineira, em Brasília.

Sobre o Garra, as atletas afirmam que é importante um time que tenha compromisso e estrutura para suas atletas. Quando indagado sobre por que atuar no futebol feminino, Ramon Salgado, presidente do clube, afirma: No Brasil, existem garotas que jogam muito, e é um desperdício não aproveitarmos o talento delas. E, por último, existe um descaso da imprensa com o futebol feminino, conclui o dirigente, conhecido cronista esportivo da imprensa mineira.

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