Era uma bela tarde de
domingo, numa pequena
cidade no interior de
Minas Gerais. O time
local recebia para um
amistoso um clube da
capital.
Ao lado do pequeno estádio,
existia um grande galpăo,
onde, nas tardes de
domingo, eram
realizadas as famosas
"Horas Dançantes",
tăo comum nas
cidades do interior. A
partida transcorria em
ritmo lento, quase
sonolento, pois as
duas equipes era muito
fracas tecnicamente.
Durante o primeiro
tempo, a torcida
presente ao estádio
vaiava os times, pois
năo presenciava
nenhuma grande jogada.
Para desânimo maior
dos torcedores, o
placar da partida
estava 0 X 0.
Esperava-se para o
segundo tempo um jogo
mais movimentado, com
as duas equipes
buscando mais o gol,
para definir a
partida. Mas o que se
viu foi algo
inusitado. Pouco a
pouco, os jogadores da
equipe local foram
desaparecendo do
campo. Quando a equipe
ficou com apenas seis
jogadores, o árbitro
foi obrigado a
encerrar a partida,
como manda a regra,
por falta de número
legal de jogadores.
Năo foi difícil
descobrir para onde os
jogadores haviam se
dirigido. Os
"desaparecidos"
foram encontrados se
divertindo no salăo
de danças, ao som do
mais animado
"forró".
Questionado pelo
presidente do clube, o
capităo do time,
conhecido na cidade
como Tiăo "Pé
de Valsa",
respondeu na maior
cara de pau:
"Como o jogo
estava muito ruim,
ficou difícil
resistir ao som do
"forró"!!.
Com certeza, esta foi
a primeira vez na história
do futebol, que um
jogo năo chegou
ao fim, por causa de
um
"forró".