Ele
gostava tanto do
botafoguense, e
mineiro, Heleno de
Freitas, que tentava
repetir o estilo do ídolo.
Tinha o gênio difícil,
embora nem tanto
quanto o do
inspirador, jogava de
maneira refinada e era
exímio cabeceador.
Abelardo
Dutra Meirelles, o
Flecha Azul, sucedeu
Niginho no coração da torcida celeste.
Tinha, além de tudo,
uma característica
fundamental para os
cruzeirenses. Gostava
de enfrentar o Atlético.
No clássico, ele se
transfigurava.
Era
um tormento para os
zagueiros alvinegros.
Num jogo no Estádio
Antônio Carlos, a
torcida adversária,
em grande maioria,
queria linchá-lo.
Foi
protegido pelos próprios
jogadores atleticanos.
Abelardo
passou sem sucesso
pelo Palmeiras e pelo
Santos. Mas sua casa
era mesmo o Cruzeiro.
No Barro Preto,
encerraria a carreira,
após o título
mineiro de 1959.